Maia
17 OUT | SÁB.: 10:00h - Arquitecto Nuno Lopes
Fotos da visita realizada na Maia por Sara Sucena e Patrícia Ribeiro.
A questão do centro e dos processos de polarização urbana
Vivemos num tempo em que as dinâmicas urbanas se desenvolvem, cada vez mais, sobre suportes de instabilidade e de transformação acelerada, em lugares onde as nossas conceções e certezas do que é a “cidade” e do que é “urbano” são constantemente postas à prova. Com o pretexto de dar a conhecer um pouco a Maia, a quem a desconhece, mas também a quem conhece, e enquadrando temas atuais dos territórios metropolitanos, pretende-se que esta visita, com as suas conversas “andantes”, possa estimular novas formas de ver e de compreender o “centro” e as questões da “centralidade”.
Para isso, propomos o seguinte menu a todos quantos queiram aceitar o desafio:
09.45h Ponto de encontro na Estação do Metro Parque Maia – viaduto sobre a EN14 (Via Norte).
NOTA:
Os participantes que se desloquem até à Maia de automóvel podem aparcar no interface / parque de estacionamento junto à estação Parque Maia. A localização exata do “ponto de encontro” pode ser confirmada na imagem anexa, correspondente às seguintes coordenadas:
Latitude: 41°13'44.65"N
Longitude: 8°37'36.99"W
Vivemos num tempo em que as dinâmicas urbanas se desenvolvem, cada vez mais, sobre suportes de instabilidade e de transformação acelerada, em lugares onde as nossas conceções e certezas do que é a “cidade” e do que é “urbano” são constantemente postas à prova. Com o pretexto de dar a conhecer um pouco a Maia, a quem a desconhece, mas também a quem conhece, e enquadrando temas atuais dos territórios metropolitanos, pretende-se que esta visita, com as suas conversas “andantes”, possa estimular novas formas de ver e de compreender o “centro” e as questões da “centralidade”.
Para isso, propomos o seguinte menu a todos quantos queiram aceitar o desafio:
09.45h Ponto de encontro na Estação do Metro Parque Maia – viaduto sobre a EN14 (Via Norte).
NOTA:
Os participantes que se desloquem até à Maia de automóvel podem aparcar no interface / parque de estacionamento junto à estação Parque Maia. A localização exata do “ponto de encontro” pode ser confirmada na imagem anexa, correspondente às seguintes coordenadas:
Latitude: 41°13'44.65"N
Longitude: 8°37'36.99"W
10.00h Conversa introdutória sobre os processos de formação, desenvolvimento, expansão, fragmentação e “explosão” das cidades e dos centros, identificando os fatores que alimentam a diversidade das formas urbanas e as dinâmicas e efeitos de centralidade que hoje conhecemos, como é o caso das principais artérias viárias, concretamente, na cidade da Maia.
10.15h Percurso a pé até à Praça Dr. José Vieira de Carvalho, incluindo uma breve explicação sobre a composição e desenvolvimento do centro administrativo da cidade, focalizado na intervenção de renovação do centro projetada pelo arquiteto Eduardo Souto de Moura.
10.30h Receção na base da Torre Lidador.
10.45h Subida às coberturas da Torre Lidador e visualização da cidade a partir dos miradouros poente e nascente, incluindo a abordagem e o debate de questões relacionadas com a história da formação do centro da Maia e da relação deste com a multiplicação de outros centros, à escala concelhia e supramunicipal, designadamente “o boom” urbanístico dos anos 80 e 90 e a resposta do planeamento, bem como o reconhecimento das arquiteturas e dos símbolos de representação da “condição central”.
11:30h Descida da Torre Lidador e início de novo percurso a pé, a partir da antiga estrada Porto-Braga, até ao Bairro do Sobreiro e, depois, até à rotunda do Metro e do novo eixo de ligação à Zona Industrial da Maia, aproveitando para conversar sobre o que na cidade ainda subsiste da sua “matriz histórica”, sobre o projeto de fundação e planeamento de uma “nova cidade” e da sua “centralidade direcional”, entre estratégias de renovação e regeneração urbana, bem como sobre o papel estruturante do metro ligeiro de superfície na nova forma da cidade.
12:15h Pequeno périplo de autocarro (oferecido pela Câmara Municipal da Maia), pela Zona Industrial, chamando a atenção para os temas da expansão urbana, dos nós das vias arteriais, das megaestruturas correspondentes às grandes instalações industriais, de armazenagem e serviços, e dos diferentes modelos e lógicas de concentração de atividades económicas, que geram múltiplas e distintas imagens no contínuo urbano da cidade.
12:40h Último troço da visita-guiada, a pé, junto ao lugar do Outeiro, pelo novo Eco Caminho, até à antiga estação de caminho-de-ferro da Maia, para descomprimir e “descentrar” o âmbito das conversas, a partir da observação de algumas paisagens urbanas inusitadas!...
13:00h Fim da visita-guiada (transporte de autocarro, da antiga estação de caminho-de-ferro até à Estação de Metro Parque Maia, também oferecido pela Câmara Municipal da Maia).
fotos de Nuno Antunes Lopes
Nuno Antunes Lopes (Porto, 1978)
Licenciado em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP), em 2002. Em 2010, obteve o grau de Mestre com a dissertação “Novos Processos de Polarização em Contexto Metropolitano – o Caso da Maia”, sob orientação de Álvaro Domingues.
De 2001 a 2002, estagiou e colaborou no gabinete do arquiteto Eduardo Souto de Moura, tendo integrado a equipa do Metro do Porto e, mais tarde, a do Plano de Pormenor do Novo Centro Direcional da Maia (PPNCDM). Até 2008, e depois de nova experiência profissional na empresa GIPP, Lda., especializada em urbanismo, veio a assumir a coordenação daquele plano, já na empresa Espaço Municipal – Renovação Urbana e Gestão do Património, da Câmara Municipal da Maia.
Entre 2008 e 2010 foi Técnico Responsável no grupo ibérico MRA, concentrando a atividade no Projeto Parque Maior, uma evolução do PPNCDM, e no respetivo Programa de Ação Territorial.
Regressou em 2010 à Espaço Municipal, sendo, desde 2014, responsável pelo Gabinete de Renovação Urbana da Unidade de Gestão de Património e Projetos.
Entre 2001 e 2005 desenvolveu atividade docente, primeiro como monitor na FAUP, na disciplina de Projeto II, e, depois, na Universidade Lusíada do Porto, no curso de Design Industrial.
Pontualmente, e sempre no âmbito do urbanismo, participou em algumas publicações, sendo de relevar, designadamente, os textos escritos para o livro Políticas Urbanas II – Transformações, Regulações e Projectos [PORTAS, Nuno (Coord.), DOMINGUES, Álvaro e CABRAL, João, 2011 - pp. 346 a 353] e para o Guia dos Programas de Acção Territorial da DGOTDU [CABRAL, João (coord.) e outros, 2011 – pp. 148 a 152].
Licenciado em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP), em 2002. Em 2010, obteve o grau de Mestre com a dissertação “Novos Processos de Polarização em Contexto Metropolitano – o Caso da Maia”, sob orientação de Álvaro Domingues.
De 2001 a 2002, estagiou e colaborou no gabinete do arquiteto Eduardo Souto de Moura, tendo integrado a equipa do Metro do Porto e, mais tarde, a do Plano de Pormenor do Novo Centro Direcional da Maia (PPNCDM). Até 2008, e depois de nova experiência profissional na empresa GIPP, Lda., especializada em urbanismo, veio a assumir a coordenação daquele plano, já na empresa Espaço Municipal – Renovação Urbana e Gestão do Património, da Câmara Municipal da Maia.
Entre 2008 e 2010 foi Técnico Responsável no grupo ibérico MRA, concentrando a atividade no Projeto Parque Maior, uma evolução do PPNCDM, e no respetivo Programa de Ação Territorial.
Regressou em 2010 à Espaço Municipal, sendo, desde 2014, responsável pelo Gabinete de Renovação Urbana da Unidade de Gestão de Património e Projetos.
Entre 2001 e 2005 desenvolveu atividade docente, primeiro como monitor na FAUP, na disciplina de Projeto II, e, depois, na Universidade Lusíada do Porto, no curso de Design Industrial.
Pontualmente, e sempre no âmbito do urbanismo, participou em algumas publicações, sendo de relevar, designadamente, os textos escritos para o livro Políticas Urbanas II – Transformações, Regulações e Projectos [PORTAS, Nuno (Coord.), DOMINGUES, Álvaro e CABRAL, João, 2011 - pp. 346 a 353] e para o Guia dos Programas de Acção Territorial da DGOTDU [CABRAL, João (coord.) e outros, 2011 – pp. 148 a 152].